Era uma vez um galho de árvore que foi levado para a nossa escola, para participar num concurso, há quase um ano.
Enfeitámo-lo com flores feitas com copos de iogurte, um ninho velho, um pássaro em origami, folhas de plástico de garrafas,...mas não foi eleito como uma das árvores mais bonitas.
Enfeitámo-lo com flores feitas com copos de iogurte, um ninho velho, um pássaro em origami, folhas de plástico de garrafas,...mas não foi eleito como uma das árvores mais bonitas.
No nosso regresso à escola, lá estava ele: com o seu orgulho ferido, mas em pé! É verdade que, por vezes, caía para o lado: não sabemos se de tristeza ou tocado por um de nós na passagem por ele.
Aproximou-se a quadra natalícia e resolvemos dar-lhe uma prenda: roupagem nova!
Despimo-lo e cobrimos os seus ramos com papel de alumínio; com cápsulas de café fizemos sinos e anjinhos; colámos nas pequenas hastes anjos de cartolina; no seu cocuruto colocámos uma estrela.
Cobrimos o balde onde tinha os seu “pés” enterrados com um saco de serapilheira e demos-lhe um toque de distinção: um grande laço de papel vermelho.
Não, não vai participar em algum concurso! Por nós, já foi eleito o pinheirinho de Natal mais bonito do mundo e arredores! Luzes?! Não precisa: o seu encanto brilha mais do que uns quantos milhões de luzinhas!
Turma 1 da escola do Carregal